domingo, 4 de dezembro de 2011

Hoje é mais um dia, penso eu. Dia que você anda para vários lugares, só pra ficar parado em algum deles. Tem rostos, aqueles com cheiro de lar. Mais um dia,  repito, entre uma crise sobre o futuro e a noite passada, com certeza é um dia normal. Sem angústia de amor, porque você sabe, é domingo. E domingo é dia de sossego- pelo menos é o que diz meu pai. Saudade talvez, vontade que ele apareça com aquela calça baixa, que entendeu que amanhã demora, perguntando se me importei, com a cabeça na direção dos meus ombros. Não! Se aquiete menina, esqueceu que dia é hoje? Cadê o controle hein, ele não vem.. Ah, acho que você nem sabe, mas as vezes ando chorando sabe, não, não hoje, não me entenda mal, é as vezes, tristeza banal. Mas também tem riso, sei fazer uma ótima piada, até da dor. Com quem estou falando mesmo? Devo tá um pouco desvairada isso sim. Mas me diz, meu cabelo tá bonito? Sou mesmo um pedaço, já vou concluindo, e ainda me vem com essa história de salvar o mundo, ai ai, o que tá passando mesmo? Vá dormir, fico me dizendo, já você deita, antes disso já acordou, e esse tal de mundo continua rodando, uma metáfora só pode, porque é um absurdo imaginar uma coisa dessas. O que não te contei é que ta tudo bem, que tem inferno mas tem paz entende, não importa qual dos dois é mais barato, mas tem, isso que me importa. Agora sim, o pensamento se perdeu de vez, pra tirar meu pensamento, só música mesmo. Vou desligar a luz, deixar o óculos na cabeceira, guardar na gaveta as idéias. Até amanhã pra você, eu.

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