Me dê um buraco sem volta que estou rasgando
Com ópio, amor, sexo, fúria e calmaria entre
Me promete um futuro bem lindo, com missa no domingo,
crianças ao redor e vestido florido
Até uma vida normal, com beijo no fim do dia e mão pra segurar
Me leva embora, pra uma praia, pra um sonho,
pro Japão, só pra ver como é viver lá
Pro Inferno ou pro Paraíso
Inventa o Paraíso pra mim
Ou então vou descobrir
e não vou pedir antes
Vou quebrar esses vidros,
Acreditar que vivo pra sempre,
até a próxima respiração
O mundo é meu,
vou explodi-lo, de tanto grito, de tanto silêncio
O sempre nunca existiu
Aperta o meu braço,
me enxe da tua verdade,
e não se assuste se você não entender nada no final
Porque o final também é invenção de alguém
Alguma coisa me observa,
enquanto acredito destraída que o mundo é meu pra sempre
Nenhum comentário:
Postar um comentário